Fatores de Risco
Risco de Mercado
É o risco associado às variações do valor dos ativos que integram ou que venham a integrar a carteira do cliente em função das flutuações de preços e cotações nos mercados de câmbio, juros e bolsas de valores. Entre os fatores que afetam estes mercados, destacamos fatores econômicos gerais, tanto nacionais quanto internacionais, tais como ciclos econômicos, política econômica, situação econômico-financeira das empresas emissoras de ações e títulos e outros. Em caso de queda do valor dos ativos que compõem a carteira, o patrimônio do cliente pode sofrer perdas, dependendo do momento em que o cliente necessite se desfazer de suas posições.
Risco de Crédito
É o risco de inadimplência ou atraso no pagamento de juros ou principal dos títulos que compõem a carteira. Neste caso, o efeito no Fundo é proporcional à participação na carteira do título afetado. O risco de crédito está associado à capacidade de solvência do Tesouro Nacional, no caso de títulos públicos federais, e ao da empresa emissora do título, no caso de títulos privados.
Risco de Liquidez
É o risco associado à ausência de demanda pelos ativos que compõem a carteira, tanto por questões relacionadas diretamente
ao ativo ou por fatores específicos do mercado em que este ativo é negociado. Neste caso, o cliente poderá:
(i)
encontrar dificuldades para converter seus ativos em reservas (caixa) e atender a eventuais necessidades;
(ii)
liquidar posições oferecendo descontos nos preços dos ativos para fazer caixa acarretando em perdas ao cliente.
Risco Proveniente do Uso de Derivativos
É o risco associado ao uso de derivativos a título de proteção da carteira (hedge) ou alavancagem da carteira.
(i)
Hedge: derivativos são utilizados para proteção de flutuações de mercado dos ativos que compõem a carteira. Eventualmente,
por questões técnicas do instrumento derivativo utilizado, este pode não oferecer uma proteção perfeita da carteira
do cliente, causando descasamento de preços entre o ativo protegido e seu derivativo.
(ii) Alavancagem: instrumentos
derivativos permitem ao cliente tomar posições nos mercados sem utilização do seu caixa (alavancagem). Neste caso,
grandes oscilações no mercado podem levar a perdas superiores àquelas que o cliente possa suportar.